E como vai ficar a reputação das marcas norte-americanas no meio dessa guerra comercial iniciada por Donald Trump? Primeiro foi a Tesla, cujos proprietários estão sendo atacados até em estradas pelo mundo afora, por pessoas que jogam tinta e ovos em seus carros e os xingam.
No Canadá já existe um movimento organizado para boicotar qualquer coisa fabricada no país vizinho, e alguns países da Europa já preparam pesadas tarifas para produtos e serviços que venham do feudo norte-americano.
As maiores perdedoras devem ser empresas de tecnologia, como Apple, Amazon, Google, Meta e Microsoft, e de produtos de consumo, como Johnson & Johnson, General Motors, McDonald’s e The Coca-Cola Company. Além de serem taxadas, carregarão o estigma de terem a sede nos Estados Unidos, o grande vilão atual na guerra global de tarifas. Mesmo sem querer, serão identificadas como símbolos desta guerra nos mercados estrangeiros.
Será também uma grande oportunidade para a afirmação de marcas de outros países, principalmente da China, que substituirão as norte-americanas na preferência dos consumidores em todo o mundo (e porque serão mais baratas também).
Sua reputação será abalada? Até onde políticas econômicas de governo podem afetar a imagem das empresas? Importante acompanhar.