Sun Tzu já dizia: “se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas”. E você, sabe como fazer análise da concorrência?
Na comunicação corporativa, entender o que os concorrentes estão fazendo é tão essencial quanto conhecer suas próprias forças. E é exatamente isso que a análise da concorrência se propõe a fazer.
Se você está começando nesse tema, vale dar uma olhada neste guia geral sobre análise da concorrência, onde explicamos o conceito, sua importância e como ele se conecta à reputação da marca.
Se você quer saber por onde começar de forma estruturada, este artigo traz passos práticos para executar uma análise de concorrentes com foco em resultados.
Como fazer análise da concorrência em 4 passos
Agora que você entende por que acompanhar a concorrência é essencial, é hora de partir para a prática. A seguir, você confere quatro passos que vão te ajudar a aplicar essa estratégia de forma organizada, consistente e voltada para resultados.
1. Escolha quem realmente importa: mapeie seus concorrentes
Antes de analisar, é preciso definir quem realmente importa. Mapear os concorrentes envolve mais do que listar empresas similares. Você precisa entender:
- Quem você deseja monitorar?
- Qual o objetivo dessa análise?
- Sua marca quer superar, aprender ou se diferenciar dessas empresas?
Responder a essas perguntas vai ajudar a priorizar sua energia. Afinal, é melhor acompanhar bem 5 concorrentes diretos do que tentar monitorar 20 marcas de forma superficial.
Se a lista ficar grande, segmente por tipo (diretos, indiretos, aspiracionais) ou por tema (reputação, produtos, comunicação institucional). Isso vai facilitar muito a sua rotina.
2. Defina o que e como você vai monitorar
Saber como fazer análise da concorrência começa por entender onde estão as informações mais valiosas — e como coletá-las de forma sistemática.
A análise de concorrência depende de dados consistentes. É aqui que entra o monitoramento: quanto mais estruturado ele for, mais precisas serão suas percepções.
O monitoramento de mídia continua sendo uma das fontes mais ricas para acompanhar as movimentações de mercado. Aqui entram:
- Matérias sobre lançamentos, crises, investimentos ou parcerias
- Citações em reportagens relevantes do setor
- Espaço conquistado vs. comprado
Ferramentas como o Knewin Monitoring automatizam esse processo, com filtros avançados, palavras-chave por concorrente e dashboards em near time.
Quando falamos de redes sociais, não é só sobre olhar o número de seguidores. Monitorar redes é entender:
- Que tipo de conteúdo está sendo publicado?
- Como é o tom e a linguagem?
- Existe engajamento real ou são apenas métricas de vaidade?
As redes ajudam a identificar a percepção do público e a agilidade das marcas ao responderem demandas ou crises.
O que seus concorrentes estão comunicando em seus próprios canais também diz muito:
- Tem blog? Qual a frequência e temática?
- Qual o foco da comunicação institucional?
- Estão atualizados com SEO e boas práticas de UX?
Esses dados ajudam a entender como eles estão se posicionando e o quanto estão investindo em visibilidade.
3. Analise os dados com profundidade e monte relatórios comparativos
Um dos maiores diferenciais de quem sabe como fazer análise da concorrência é a capacidade de transformar dados dispersos em insights acionáveis.
Com dados em mãos, é hora de transformar informação em inteligência. Um bom relatório de análise da concorrência não é uma simples colagem de prints ou links. Ele precisa:
- Fazer comparações lado a lado
- Apontar tendências (positivas e negativas)
- Destacar oportunidades de posicionamento
E o mais importante: contextualizar. Um volume alto de menções não significa sucesso se o sentimento for negativo, por exemplo.
Se quiser se aprofundar, veja também esses erros comuns na análise de concorrentes e como evitá-los.
4. Transforme informação em vantagem competitiva
Saber como fazer análise da concorrência também envolve saber o que fazer com o que foi encontrado. É aqui que a inteligência se torna ação.
De nada adianta um relatório impecável se ele não for usado para tomada de decisão. Envolva o time de planejamento, comunicação e liderança para propor:
- Ações corretivas
- Novas pautas e posicionamentos
- Temas onde você pode ser autoridade
- Riscos reputacionais a serem monitorados
A análise da concorrência não serve para copiar, mas para aprender e se diferenciar. Por exemplo, se um relatório mostra que a concorrência está ganhando mais espaço com temas ESG, você pode propor posicionamentos em pautas onde sua marca tem autoridade. Ou ainda, redirecionar ações de comunicação com base em gaps percebidos no mercado. Por isso, a regularidade e a consistência fazem toda a diferença.
Se você quer ir além e tornar esse processo mais eficiente, confira estas ferramentas para monitorar a concorrência e escolha as que fazem mais sentido para a sua rotina.