CMO: conheça 5 habilidades desse profissional para tomadas de decisão

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Você sabe o que é CMO, o que significa essa sigla e quais são suas atribuições? Do inglês, Chief Marketing Officer, é responsável pela gestão do time de marketing, desenvolvendo o planejamento estratégico e pensando na comunicação sob um olhar 360º.

Mas, na era digital, o trabalho passa a exigir novas skills para orientar estrategicamente as tomadas de decisão. 

Assim, o papel desse profissional dentro das organizações evoluiu significativamente nos últimos anos devido à tecnologia, à coleta sofisticada de dados e às novas perspectivas em relação aos clientes.

Em nenhum lugar essas mudanças são mais evidentes do que na posição executiva do diretor de marketing. As habilidades necessárias para o sucesso nesta importante função de liderança são amplas e analíticas. 

O que são tomadas de decisão na era digital? 

Quando pensamos em um líder, é provável que o primeiro papel associado a ele sejam as tomadas de decisão. Essa é uma tarefa de grande responsabilidade, que requer dinamicidade e capacidade para projetar cenários. 

Na era digital, as etapas clássicas das tomadas de decisão – reconhecimento do problema, coleta de dados, identificação das alternativas, escolha da melhor opção e, por fim, a decisão – foram radicalmente impactadas pelo data analytics.

não é mais preciso se basear somente em planilhas isoladas do Excel, na intuição ou em outras formas menos precisas para orientar as escolhas. 

Com a análise em tempo real de tudo que permeia o seu negócio, inclusive as ações da concorrência, esse processo é muito mais rápido.

Até mesmo a etapa final, de monitoramento dos resultados, passa a ter um outro sentido: mais do que medir o quão certeira foi uma campanha, por exemplo, cria-se uma base comparativa e se instala uma forma aprimorada de acompanhar as tendências.

Em resumo, a análise de dados permite o aprendizado contínuo e o aperfeiçoamento da tomada de decisão como nunca antes vimos. 

Confira mais sobre o assunto em:
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Tomada de decisão empresarial: como dar passos precisos com facilidade 
>> Monitoramento de dados: do clipping às plataformas de inteligência 

Então, quais são as principais habilidades que o CMO do presente e do futuro deve ter para que as tomadas de decisão sejam cada vez mais estratégicas? É o que você confere na lista a seguir: 

1. Senso crítico 

A todo o instante, decisões são tomadas. Aliás, essas escolhas são parte das rotinas funcionais, o que faz com que, nem sempre, o CMO esteja completamente ciente do pensamento por trás de suas decisões.

O perigo de deixar esse processo “no automático” é permitir que oscilações de humor, emoções ou o apego a um determinado projeto possam transformar uma escolha que deveria ser objetiva em algo completamente subjetivo. 

Afinal, cada pessoa é única em seu modo de pensar, mas isso não quer dizer que o pensamento crítico não possa ser uma habilidade exercitável.

Isso implica em se desvencilhar, sempre que possível, do modus operandi enraizado e exercitar o hábito de questionar, além de aproximar-se de pessoas que fazem você enxergar o mundo de outras formas. 

2. Competência técnica 

Um CMO tem mais tecnologia disponível do que nunca para ajudar a rastrear, analisar e alcançar os clientes-alvo. Neste sentido, o profissional da era digital também precisa conhecer a área de TI da sua empresa. 

A mentalidade do desenvolvimento contínuo é o seu melhor amigo quando o assunto é estar antenado, de olho nas ferramentas que impactam na produtividade e na performance do seu setor.

Do outro lado da moeda, você também é o porta-voz da inovação e da modernização na companhia.

Ou seja, sua empresa só irá contratar uma ferramenta ou adotar uma nova metodologia de trabalho se você mostrar o quanto estudou sobre o assunto, provar a eficiência e abraçar esse desafio. Assim, é preciso estar muito bem preparado! 

3. Análise e interpretação de dados 

Historicamente, uma habilidade de alta prioridade para profissionais de marketing era a criatividade. Embora você certamente ainda precise de pessoas para criar estratégias e designs eficazes, juntamente com conteúdo atraente, as habilidades analíticas já são igualmente importantes – ou até mais, em alguns casos. 

Nenhuma empresa pode sobreviver na era digital sem um sistema de marketing baseado em dados, que inclua uma solução robusta para captar e analisar big data.

Mas, mesmo depois de implementar essas ferramentas, o CMO precisa saber interpretar os resultados de relatórios críticos. Afinal, dominar a arte de ler dados gera insights para melhorar abordagens de marketing e economizar recursos. 

4. Visão e planejamento estratégico 

O papel do CMO também se tornou proeminente dentro da equipe de gestão executiva. O marketing é uma força motriz crítica na evolução dos planos de crescimento da empresa.

Portanto, o head de marketing precisa ser um visionário que possa ajudar a equipe executiva a tomar decisões voltadas para o futuro com base nas oportunidades e desafios da sua área. 

Além disso, a experiência do usuário tem sido crucial para o sucesso na atração e retenção de clientes. Portanto, o CMO está fortemente envolvido na facilitação das operações digitais e na integração das estratégias de marketing digital. E o planejamento estratégico está intimamente alinhado a essa visão. 

No entanto, nenhum CMO tem uma bola de cristal para reconhecer tendências e padrões de mercado antes que comecem a se manifestar. E saiba que isso está longe de ser um conhecimento inacessível.

Com a análise de dados, é possível antecipar essas ondas com uma certa rapidez. Em mercados muito competitivos, a detecção precoce de tendências emergentes gera vantagens significativas. 

>> Leia também: Estratégias de comunicação: como ser mais certeiro em suas ações 

5. Esteja aberto às mudanças 

Quando falamos em um lugar que represente inovação, provavelmente a primeira memória nos remeta ao Vale do Silício. Pouca gente lembraria de Boston e de toda a atividade empreendedora localizada ao longo da Rota 128. Mas esse cenário já foi bastante diferente. 

Entre as décadas de 1960 e 1980, Boston era mais associada à tecnologia do que o próprio Vale. A cidade abrigava empresas inovadoras, estava próxima aos grandes centros de pesquisa corporativas. No entanto, foi perdendo seu renome ao longo dos anos.

Em Boston, as inovações eram controladas pelas grandes e hierárquicas corporações. Trocar de emprego era um insulto à tradição das famílias locais e desafiar os padrões significava colocar em risco o legado das gerações anteriores. 

Por outro lado, o ecossistema no Vale do Silício era baseado em troca de ideias, assumir riscos e empreender, com uma estrutura horizontal que atraía talentos e imigrantes do mundo inteiro.

Enquanto os centros de pesquisa de Boston interagiam apenas com grandes corporações, as instituições do Vale se relacionavam, também, com os negócios recém-criados. 

Isso nos mostra que ambientes heterogêneos são mais propícios para uma cultura compartilhada de conhecimento, onde discussões e debates são comuns. Assumir riscos e errar acontece – e a falha por si só não pode ser considerada um problema.

Afinal, a busca por parcerias inusitadas e a formação de equipe multidisciplinares ajuda na resolução de desafios. 

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Knewin

Os artigos do blog da Knewin fazem parte do maior portal de gestão de reputação no Brasil e são produzidos pelo nosso time de Marketing. Atuando no mercado desde 2011, reunimos mais de 14 anos de experiência para oferecer conteúdos sobre gestão de reputação, gestão de crise, exposição de marca, monitoramento de mídia, mercado, tendências e concorrentes — sempre com foco em apoiar profissionais de comunicação na tomada de decisões estratégicas.

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