Sem likes no Instagram: o que muda na análise de redes sociais?

No dia 17 de julho, os likes no Instagram sumiram das contas brasileiras. Essa medida já havia sido anunciada pela plataforma e já estava sendo implementada no Canadá. E o grande ponto que fica é o seguinte: o que muda para os profissionais que fazem gestão e análise de redes sociais?

Bem, antes de achar que o mundo acabou, entenda que essa mudança traz de volta a essência do Instagram: a publicação de conteúdo autêntico e que foca na qualidade e no engajamento.

Quem atua com redes sociais sabe que ainda é comum encontrar marcas e profissionais que:

  1. Usam ferramentas para impulsionar likes no Instagram.
  2. Usam a curtida como métrica para relatórios.
  3. Escolhem o influenciador digital pela quantidade de curtidas.

Dessa forma, essa mudança vai fazer com que seja preciso rever a forma como analisamos e mensuramos redes sociais.

E é isso que vamos te mostrar neste artigo. O que muda para você que trabalha com monitoramento e análise de mídias sociais?

5 coisas que mudam na análise de redes sociais sem os likes no Instagram

Em primeiro lugar, essa novidade do Instagram gerou grande repercussão por um simples motivo: a plataforma tem grande aderência no Brasil.

Segundo dados de 2018 do Sebrae , mais de 1.500 marcas relevantes têm contas no Instagram, e a plataforma é 15 vezes mais interativa que o Facebook. Além disso, mais de 60 milhões de fotos são postadas por dia.

Ou seja, a retirada da visualização de likes é algo que vai impactar a rotina de muitas pessoas (que focam na quantidade de curtidas, claro).

Porém, antes que você pense que o desaparecimento dos likes no Instagram significa que não há mais como mensurar as rede sociais, é hora de entender que a palavra da vez é qualidade, e não quantidade.

Assim, quer ver o que muda na análise de mídias sociais sem as curtidas no Instagram? Confira os nossos insights.

1. Foco em engajamento, conversão e conteúdo de qualidade

O primeiro aspecto que muda com a retirada dos likes no Instagram é o deslocamento do foco no processo de análise de canais sociais. Se antes você mensurava as ações de comunicação a partir da quantidade de curtidas, o cenário vai mudar (para melhor).

Afinal, quando se analisa a quantidade de curtidas de um determinado post, foca-se no aspecto quantitativo.

No entanto, os profissionais que têm olhar analítico e estratégico sabem que quantidade nem sempre significa qualidade.

Afinal, muitas marcas, ao longo do tempo, acabaram caindo na tentação das ferramentas de automação de curtidas. 

Dessa forma, o foco em likes no Instagram não é a melhor maneira de traduzir o impacto de uma ação de conteúdo.

Então, o que muda? Bem, as marcas vão ter que focar em conteúdo de qualidade, atrativo e relevante.

Além disso, vai ser importante colocar forças e foco no aspecto de engajamento e de conversão: comentários, função salvar e interações, por exemplo.

Assim, aqui fica a nossa dica. Construa um planejamento de conteúdo que foque em três aspectos: motivar, inspirar e engajar.

Somente dessa forma vai ser possível fazer análises qualitativas e que realmente traduzam o impacto de uma publicação no Instagram. 

2. Análise do sentimento das menções e dos comentários

Outra coisa que muda para quem analisa redes sociais é que, agora, você vai ter de parar de basear o seu relatório em likes no Instagram. Assim, vai precisar focar em aspectos qualitativos, como o sentimento das menções.

A análise de sentimentos é uma ferramenta qualitativa e relevante para o cenário dos canais sociais. Afinal, ela nos ajuda a construir um termômetro sobre a receptividade da nossa marca no meio digital.

A partir da categorização dos comentários e das menções em neutro, negativo e positivo, conseguimos entender se nossas ações de comunicação estão sendo efetivas.

Além disso, com essa ferramenta, é possível entender a qualidade da repercussão de uma campanha e a visibilidade que a marca tem no Instagram.

Assim, você vai conseguir identificar influenciadores e detratores de opinião. E também vai poder construir ações de contingência e melhorar a visibilidade e a competitividade da empresa no meio digital.

3. Critérios mais qualitativos para fazer parcerias com influenciadores

Terceiro ponto que muda com a retirada dos likes no Instagram: as parcerias com influenciadores. E aqui temos 2 pontos importantes.

  1. As parcerias vão se tornar cada vez mais relevantes para divulgar e impulsionar a imagem de marcas.
  2. As marcas (e os clientes) não vão poder mais focar em quantidade de curtidas como critério para escolher o influenciador parceiro.

E estamos falando isso porque ainda há quem defina a lista de influenciadores a partir de seguidores e de curtidas nas publicações. No entanto, isso nem sempre significa um ROI efetivo.

Então, se você faz gestão e análise de redes sociais com o intuito de construir parcerias efetivas com influenciadores, o que muda no atual cenário?

  1. É hora de construir parcerias com influenciadores alinhados ao posicionamento da sua marca.
  2. É hora de pensar em microinfluenciadores em vez de influenciadores com milhões de seguidores e de curtidas.
  3. É o momento de começar a pensar que tipo de conteúdo o influenciador entrega para os seguidores.
  4. E é o momento de analisar o engajamento que os influenciadores digitais têm.

Ou seja, essa mudança no Instagram vai significar a construção de parcerias mais estratégicas e mais eficazes com digital influencers.

4. Uso de ferramentas completas para mapear concorrentes

Quarto ponto que muda para quem analisa redes sociais: acompanhamento da concorrência.

Se antes você acompanhava as redes da concorrência e ficava comparando o número de likes no Instagram, agora esse cenário vai ter de mudar.

Para monitorar a concorrência com efetividade e entender o posicionamento que as outras empresas têm nos canais sociais, vai ser necessário contar com ferramentas completas que garantam esse olhar analítico.

Afinal, você vai ter de entender o engajamento, o sentimento dos comentários e outros aspectos qualitativos, certo? E fazer isso de forma manual significa prejudicar os resultados da sua análise de redes sociais.

Então, já que o foco do Instagram deixa de ser curtidas, é hora de mudar a sua visão sobre o assunto e contar com a ajuda da tecnologia.

O Knewin Social, por exemplo, é nossa ferramenta completa para monitoramento e análise de redes sociais. 

E ele é um aliado dos profissionais que necessitam monitorar marcas nas mídias sociais de forma qualitativa. Além disso, nossa plataforma entrega relatórios automatizados e conta com Inteligência artificial para categorizar as menções em neutro, negativo e positivo.

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5. Menos compra de likes e mais seguidores qualificados

Quinto ponto que muda na análise de redes sociais sem os likes no Instagram: menor valorização de ferramentas de compra de curtidas. Por consequência, seguidores mais qualificados.

O uso de ferramentas para comprar curtidas é uma realidade que ocorria em diversas plataformas digitais. Porém, essa não é uma boa prática para profissionais que gerenciam e analisam canais sociais.

Afinal, essa prática mascara o real impacto de uma ação. Além disso, preenche as curtidas de uma foto com seguidores falsos e fantasmas.

E isso acontecia com marcas de variados portes e com influenciadores digitais.

Assim, sem os likes no Instagram, vai ser possível (e imprescindível) focar em produção de conteúdo de qualidade e construir audiências realmente interessadas em um determinado assunto.

Por fim, toda essa mudança no Instagram traz a seguinte reflexão:

É hora de pararmos de pautar a produção de conteúdo e a análise de redes sociais na quantidade de curtidas. E é o momento de entender que é necessário ter um pensamento qualitativo sobre esse assunto.

Se você não sabe como analisar redes sociais de forma qualitativa, saiba que temos um modelo de relatório gratuito e editável para te ajudar. Clique aqui para baixar o conteúdo e amplie o seu olhar analítico.